terça-feira, 19 de abril de 2011

Pedras Escondidas

Faz-me Rir

Em tudo o tempo todo, estamos apenas sendo enganados,
Estamos apenas passando por um período de ilusão,
Estamos sendo passados para trás por um papo decorado,
Dignidade, honestidade e honra jamais existirão,

Enquanto a visão do todo para o todo for egoísta,
Enquanto o espírito da fraternidade não florescer,
Enquanto através da transparência não for possível ver,
Seremos vítimas dessa terrível síndrome capitalista.

Faz-me rir ao pensar que para trás estou sendo passado,
Iluda-se acreditando que todos apenas assistirão,
A sua doutrina, o seu pensamento ultrapassado.

Faz-me rir ao pensar que eu não sei sobre a sua vista,
Preocupa-se em confundir e explorar o ser,
Preocupa-se com o material e esquece-se da vida.
(Emmanuel Vasconcelos)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Crítica Ao Correio Verdade

Risos Com Gosto de Sangue

A sociedade não da conta da verdade,
Precisa disfarçar qualquer má situação,
Pequenas catastrofes do dia a dia,
Acabam por causar uma grande indigestão.

Inconformados com sua indole covarde,
Preferem fazer de tudo alguma diversão,
Seja milagre ou seja desastre,
É sensacionalismo na televisão.

Corpos, putas, bebados e afins,
Cabos, sargentos, tenentes,
Cada qual com a sua gangue.

Audiência que não tem fim,
Público com fome de gente,
Risos com gosto de sangue.



(Emmanuel Vasconcelos)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Palavras Ao Vento - Quando Nós Dois Não Somos Nós

Quando Nós Dois Não Somos Nós

O que faz um poeta sem a sua musa?
Passa a viver apenas por sofrer.
E o que faço eu sem você?
Passo a acreditar que um dia você muda.

Penso em acreditar que talvez eu mude,
Que talvez meu coração pare de repente,
Que a esperança sejam trocados a miúde,
A vida é uma correnteza que segue em frente.

Pontes e elos vejo arrebentar,
Nosso amor de tão veloz,
Deixa-me apenas a desejar.

Quando nós dois não somos nós,
Meu mundo gira tão devagar,
Todo meu canto, uma só voz.

(Emmanuel Vasconcelos)