segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lembranças de uma quase musa

Insônia

Sempre que estamos no mesmo ambiente,
Tudo que consigo sentir é você,
Como um vírus letal que não me deixa doente,
Apenas confuso, sem sentido, a mercê.

Por fim passo noites em claro,
Tentando aceitar o espaço vazio,
A falta do calor de teu abraço,
Noites inteiras de solidão e frio.

E não entendo minha mente,
Corpo e alma desejando você,
Da tua vontade estando ciente.

Quem é o tolo e quem é o sábio?
Quem de nós dois sente o maior vazio?
As noites de sono, de sonhos bárbaros.

(Emmanuel Vasconcelos)

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