Insônia
Sempre que estamos no mesmo ambiente,
Tudo que consigo sentir é você,
Como um vírus letal que não me deixa doente,
Apenas confuso, sem sentido, a mercê.
Por fim passo noites em claro,
Tentando aceitar o espaço vazio,
A falta do calor de teu abraço,
Noites inteiras de solidão e frio.
E não entendo minha mente,
Corpo e alma desejando você,
Da tua vontade estando ciente.
Quem é o tolo e quem é o sábio?
Quem de nós dois sente o maior vazio?
As noites de sono, de sonhos bárbaros.
(Emmanuel Vasconcelos)
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